quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Roma antiga



Um filme documentário sobre Roma


                                   







Mapa Conceitual sobre Roma antiga





Roma Antiga

Situada na Península Itálica, centro do Mediterrâneo europeu, a região sofreu a invasão de diversos povos que se espalharam por todo o território.

Fundação de Roma

A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália após a destruição de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.
Reza a lenda que os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono.
Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam para destronar Amúlio. Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos, assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma.
Na realidade Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e sabinos situadas às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser uma verdadeira cidade-Estado.


Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)

Na Roma monárquica a sociedade era formada basicamente por duas classes sociais, os patrícios, a classe dominante (nobres e proprietários de terra) e os plebeus (comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos proprietários). Entre os patrícios e os plebeus haviam os clientes (prestadores de serviços).
Na monarquia romana o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa. O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo rei. A Assembleia Curiata, que elegia o rei e elaborava as leis, que eram submetidas à aprovação do Senado.
As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo dos três últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou.
A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios, Em 509 a.C. o último rei etrusco foi deposto. O golpe político marcou o fim da monarquia.

República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)

A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder político entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas, ocupadas pelos patrícios.
A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob sua dominação.
Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuléia. Com essas medidas as duas classes praticamente se igualaram.

A Expansão Romana

A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a Península Ibérica a partir do século IV a.C.
A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais de cem anos, toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.

Crise da República

Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas.
Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.
Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, estava formado o primeiro Triunvirato.
Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato formado por Marco Aurélio, Otávio Augusto e Lepido.
As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Princeps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.

Império Romano (27 a.C. a 476)

O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.
Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão: Tibério (14 a 37), Calígula (37 a 41), Nero (54 a 68), Tito (79 a 81), Trajano (98 a 117), Adriano (117-138), Marco Aurélio (161 a 180).

Decadência do Império Romano

A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal objetivo era combater as invasões.
Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados.
Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla.
Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se, O imperador Rômulo Augústulo foi deposto. Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria por muitos séculos. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório da Antiguidade. https://www.todamateria.com.br/roma-antiga/

A queda do Império Romano foi causada por uma série de problemas internos que fragilizaram o Império e o colocaram a disposição de invasões de outros povos. Apesar de ser uma obviedade, todo Império começa a decair após alcançar o seu apogeu, e com Roma não foi diferente.

O declínio econômico

Durante o seu auge nos séculos I e II, o sistema econômico do Império Romano era o mais avançado que já havia existido e que viria a existir até a Revolução Industrial. Mas o seu gradual declínio, durante os séculos IIIIV e V, contribuiu enormemente para a queda do império.
A massiva inflação promovida pelos imperadores durante a crise do século III destruiu a moeda corrente, anulando a pratica do cálculo econômico a longo prazo e consequentemente a acumulação de capital, que somada ao controle estatal da maioria dos preços tiveram efeitos desastrosos.
Essas medidas tiveram consequências desastrosas já que, com quase todos preços artificialmente baixos, a lucratividade de qualquer empreendimento foi anulada,resultando num colapso completo da produção e do comércio em larga escala e da relativamente complexa divisão do trabalho que existia durante a Pax Romana.
A população das cidades caiu por todo império devido ao colapso comercial e industrial. Enquanto o número de cidadãos (homens adultos e livres) durante o Principado em Roma era de 320 mil, em Constantinopla no século V haviam apenas oitenta mil cidadãos (25% do número de cidadãos em Roma); considerando que em Constantinopla existia um número menor de escravos, isso poderia resultar em uma população total 5 vezes menor. Os trabalhadores desempregados se fixaram no campo e tentaram produzir eles mesmos os bens que queriam, desmonetizando a economia e acabando com a divisão de trabalho, ocorrendo uma drástica redução da produtividade da economia.
Esses fenômenos resultaram na criação do primitivo sistema feudal baseado na autossuficiência de pequenos territórios economicamente independentes.
Com seu sistema econômico destruído a produção de armas e a manutenção de uma força militar defensiva se tornaram infinanciaveis, o que facilitou enormemente as invasões dos bárbaros.

O declínio cultural

Outra vertente que contribuiu para a sua queda foi a diversificação cultural que Roma se tornou após o contato com as colônias e com a naturalização dos Bárbaros, fato que possibilitou à população insatisfeita duvidar da influencia dos deuses nas decisões políticas, explicação tal que legitimava o poder do imperador. A importância do exército no sistema Romano foi descoberta por eles que passaram a exigir status e melhores remunerações e o Império não tinha condições de corresponder às exigências com sua economia em ruínas, mas dependia diretamente da força do exército. Razões tais nos leva a concluir que a queda do império foi ocasionada por fatores internos do próprio Império. É lógico que após a consumação do fato fica fácil analisar o problema pois estamos fazendo o estudo retrospectivo, e na Época do Império, apesar desses problemas terem sido alertados por alguns Senadores, não se podia prever com situações hipotéticas o que poderia acontecer, até porque quando esses problemas começaram a aparecer o Império estava em sua melhor fase.

O exército

Ora em última análise, Roma conquistou o seu império graças às forças das suas legiões. E os seus exércitos no baixo-império eram muito diferentes do que tinham sido na época da república e do alto império, eram tropas inferiores sob todos os aspectos. Para recrutar soldados recorria-se a vários métodos em simultâneo: voluntários, recrutamento por conscrição (e aí a influência dos grandes proprietários era determinante pois não queriam perder os seus melhores homens e falseavam o sistema), hereditariedade, ou então rusga pura e simples até se até preencher as necessidades. De fato ao contrário do que se disse por muito tempo, o exército romano continuou a ser constituído por gente de dentro do império com excepção de algumas unidades: a barbarização dos quadros só se dá em meados do séc. V (refiro-me ao ocidente) e mesmo assim a defesa local ficou sempre a cargo dos romanos, mantendo-se algumas unidades romanas ofensivas (claro que como toda a gente dentro do império tardio tinha a cidadania romana, o termo refere-se a gente que muitas vezes pouco sabia de latim).
Quanto ao valor do soldado romano, poderia ter perdido algumas das suas qualidades (as unidades mais importantes já não eram consideradas as velhas legiões mas sim as auxilia e), mas a realidade é que a guerra modificara-se: raramente se travavam grandes batalhas entre exércitos regulares o que era muito caro para as frágeis estruturas financeiras do império tardio, mas sim emboscadas e guerrilha que exigia sobretudo flexibilidade e improvisação e menos automatismo nas formações.
Ora outro elemento a considerar, é que o exército era com o império permanente e não uma força recrutada de acordo com as necessidades por algum tempo; logo para se manter um grande exército é preciso dinheiro, muito dinheiro e o ocidente não o tinha, por causa do declínio econômico que se procedia desde o século III: apesar de ter espremido as províncias até levar à revolta dos camponeses (sobretudo na Península Ibérica e Gália), os imperadores do ocidente não conseguiram preservar o seu estado. Poder-se-ia argumentar que o cristianismo enfraquecera o patriotismo romano, mas essa era uma falsa questão: nunca soldados romanos se passaram para o inimigo externo, tinham era a tendência para querer nomear um novo imperador com elevada frequência, entrando em conflito contra outras legiões (mas isso vinha desde o fim da república, assim que terminou a conscrição por períodos limitados).
No princípio do séc. V a maioria do exército romano era ainda constituído por romanos (com as devidas aspas que tal termo implica, e com os limitados conhecimentos que temos do real recrutamento por essa época). À medida que os bárbaros foram entrando pelo império, começou-se a fazer acordos em que eles se deveriam fixar num determinado território, recebiam terras e em troca ficavam ao serviço do imperador e lutavam contra os seus inimigos.
Ora se a situação de bárbaros ao serviço de Roma não era nova, o recrutamento sempre fora feito por indivíduos que eram treinados, ensinados a falar latim, e equipados por oficiais romanos (esta era uma das formas de romanização), tornando-se na geração seguinte romanos indistinguíveis; na nova situação, eles vinham em grupos com os seus próprios líderes. O resultado foi que progressivamente as tribos foram-se emancipando da tutela romana, e formando reinos; quando em 476 o último imperador romano foi deposto por um grupo de mercenários, poucos territórios (e tropas) restavam ao seu serviço. Os comandantes e chefes que tentavam manter o estado romano nos últimos anos eram também na maioria dos casos de origem bárbara. Só faltava que um decidisse tomar a púrpura, coisa que não sucedeu.

O cristianismo

Uma das questões sociológicas muito debatidas ao longo da história é a questão de saber se o Cristianismo contribuiu ou não para a queda do Império Romano do Ocidente.
O Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano em 380. O Império Romano do Ocidente cairia cerca de 100 anos depois.
Entre os séculos II e III, séculos em que o Cristianismo ganhou cada vez mais adeptos entre os Romanos, o Império começou a sentir os sinais da crise. A diminuição do número de escravos, as rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras.
Com relação às invasões, é importante notar que a região europeia do império passou a ser ocupada por povos nômades, de diferentes origens e em alguns casos, que realizavam um processo de migração, ou seja, sem a utilização de guerra contra os romanos. Vários desses povos foram considerados aliados de Roma e o império romano foi dividido por causa de invasores em quase toda parte de Roma.
Por outro lado, quando se fala em "sinais da crise" que estariam pretensamente relacionados ao cristianismo, na verdade se fala de um período extremamente conturbado no qual Império chegou a estar muito perto da derrocada. Por volta de 285, o imperador Diocleciano salvou o Império Romano do colapso, dando a ele um último fôlego. Tudo isso já ocorria numa época em que os cristãos eram somente uma minoria marginalizada.
A tentativa de responsabilizar o cristianismo pelos fortes problemas vividos em Roma durante os séculos II e III fica bastante enfraquecida quando se percebe que mesmo no início do século IV apenas 5 a 7 por cento dos romanos tinham se tornado cristãos; quase todos eles na parte Oriental do império, exatamente o lado que permanecera mais forte e estruturado durante a crise.
Além disso, mesmo na época da queda definitiva de Roma, o lado oriental continuava sendo o mais cristianizado. E foi esse lado mais cristão que continuou de pé na forma do Império Bizantino.
Se a Igreja tivera reticências ao serviço militar nos tempos da perseguição, a partir do momento que o império se tornou cristão considerava um crime grave alguém furtar-se ao seu dever (a pena por deserção no exército era ser queimado a fogo lento). A Igreja tornou-se fervorosamente patriótica e romana (a ponto de desgostar um neo pagão como o imperador Juliano que achava que os cristãos só deviam poder ensinar coisas relacionadas com o cristianismo e não cultura clássica). De alguma maneira aumentou a consistência do império.
Um outro argumento que se apresenta normalmente, é que enquanto o Império pagão fora tolerante, o cristianismo era intolerante perseguindo pagãos, cristãos considerados heréticos e judeus. Roma de fato fora relativamente tolerante (se perseguira pontualmente grupos como os cristãos fora por motivos muito específicos), mas depois das dificuldades do séc. III. (uma série de invasões bárbaras, guerras civis e declínio econômico), vários imperadores procuraram centralizar mais o estado, obter um maior controlo dos cidadãos (para deste modo ser mais fácil mobilizar recursos humanos e financeiros para defender o fragilizado império), e unificar o império em torno de uma ideologia. Com Constantino tornou-se o cristianismo a religião a obter esse monopólio.

O conceito de decadência

Os historiadores têm revisto o conceito de decadência. Se analisarmos os sécs. IV e V, estes são muito ricos em termos artístico e cultural, sobretudo se comparados com os séculos II e III. Temos os Padres da Igreja, os Neo Platônicos, os primeiros passos da arte bizantina (a não ser que não se goste dessas manifestações artísticas mas ai é questão de opinião) a mostrar a vitalidade do império que continuou com Bizâncio. É que quando se fala de que o império se desmoronou, existe a tendência a esquecer que o império romano do Oriente, fortemente cristianizado e urbano ainda aguentou mais mil anos, embora em declínio territorial, enquanto que a metade ocidental pagã e menos urbanizada é que foi conquistada pelos bárbaros.De certo modo, Roma ainda vive em nós. Nossa língua assim como outras línguas europeias derivam do latim, mesmo idiomas não latinos tem muitas palavras de origem latina. As bases de nossa justiça, exército e família são de raízes romanas.

http://www.bussolaescolar.com.br/historia_geral/queda_do_imperio_romano.htm



Independência da América Espanhola

Um vídeo para aumentar o seu aprendizado.


Independência da América Espanhola



O processo de independência da América espanhola ocorreu após quase 300 anos de domínio colonial e resultou na formação de 18 países de língua espanhola pertencentes à atual América Latina.
Os movimentos de emancipação em três fases assim denominadas:
Movimentos precursores – 1780 a 1810
Rebeliões fracassadas – 1810 – 1816
Rebeliões vitoriosas – 1817 1824
O império colonial espanhol era dividido em quatro vice-reinados e quatro capitanias gerais. Os vice-reinados eram denominados Nova Espanha (composto pelo México e parte dos Estados Unidos), Nova Granada (integrada pelos atuais territórios de Colômbia, Panamá e Equador), Peru (território atual do Peru) e Prata (formada pelos atuais territórios de Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).
Já as capitanias-gerais equivalem aos atuais territórios de Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.


Independência da América Espanhola





Causas

Influência da Independência dos EUA
Aristocracia criolla seduzida pelos ideais iluministas
Quebra do pacto colonial pelo livre comércio
Império napoleônico
Apoio da Inglaterra e dos Estados Unidos
As primeiras ações, denominadas movimentos precursores, receberam dura repressão da metrópole. Embora tenham ocorrido de maneira desorganizada e intempestiva, ajudaram os moradores das colônias a questionar o sistema de exploração, enfraqueceram as ações da metrópole e criaram as condições para as futuras guerras.
Entre os mais importantes movimentos está o liderado por Túpac Amaru II, que lutou a partir de 1780 pela independência do território peruano. No primeiro levante, 60 mil índios foram mortos pelos espanhóis e, a partir de 1783, revoltas semelhantes ocorreram e foram igualmente reprimidas na Venezuela e no Chile.
O principal líder venezuelano foi Francisco de Miranda que, em 1806, deu os primeiros passos para a independência das colônias da Espanha seguindo o modelo norte-americano e, ainda, sob a influência da libertação do Haiti, que era domínio francês.
A ascensão de José Bonaparte ao trono espanhol, em 1808, intensificou o processo de libertação. Os espanhóis lutaram contra o domínio francês e tiveram dos criollos latinos a garantia do lealdade ao rei Fernando VII.
O movimento dos criollos, porém, passou de lealdade para o entendimento de que podiam ser emancipados e movimentos por liberdade se intensificaram a partir e 1810. As tropas espanholas não tiveram problemas em dominar os colonos.
Diferente do que ocorreu com o Brasil, os movimentos de independência não contavam com o auxílio da Inglaterra, que estava em luta contra o domínio de Napoleão. Também não tiveram apoio dos norte-americanos, cujo governo havia assinado acordos com a Junta de Sevilha.
Somente em 1815, quando Napoleão foi derrotado pelas tropas inglesas, as colônias espanholas receberam apoio para a independência concedido pela Grã-Bretanha. Com o interesse em novos acordos comerciais, a Inglaterra apoiou os levantes que começaram em 1817 e perduraram até 1824.
Entre as principais figuras de atuação no processo está Simón Bolívar, cuja campanha militar resultou na independência de Colômbia, Equador e Venezuela.
A independência da Argentina, Chile e Peru foi comandada por José de San Martin, em 1822.
As demais colônias prosseguiram com o processo de independência após os Estados Unidos proclamarem a Doutrina Monroe. Com o lema "América para os Americanos", a doutrina resumia-se no combate a intervenções de caráter militar, colonialista e imperialista dos países europeus às nações do continente americano.

Resumo

Datas de emancipação das colônias do continente americano:

Estados Unidos - 1776
Canadá - 1867
Haiti - 1804
Argentina - 1810
Paraguai - 1811
Chile - 1818
México - 1821
Peru - 1821
Brasil - 1822
Bolívia - 1825
Uruguai - 1828
Equador - 1830
Venezuela - 1830
Nova Granada - 1831
Costa Rica - 1838
El Salvador - 1838
Guatemala - 1838
Honduras - 1838
República Dominicana - 1844
Colômbia - 1886
Cuba - 1898
Panamá - 1903


Consequências

Fragmentação das colônias após o embate dos Estados Unidos e Inglaterra que se opunham à união dos países proposta pela Conferência do Panamá
A aristocracia criolla passou a governar os Estados soberanos emancipados
Isolamento geográfico de diversas regiões
Economia dependente da produção das grandes nações
Manutenção da cultura colonial, com prejuízos sociais importantes: principalmente a pobreza
Novas nações mantiveram a vocação de meras fornecedoras de matérias-primas para as grandes nações

fonte: https://www.todamateria.com.br/independencia-da-america-espanhola/

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Linha do tempo: Getúlio Vargas








Getúlio Vargas



10 curiosidades sobre Getúlio Vargas

1. Getúlio tinha 1,60 metro e detestava sua altura — por isso, os fotógrafos oficiais eram obrigados a usar um truque para tentar mostrá-lo maior do que era.

2. Antes de chegar à presidência, ele foi ministro da Fazenda de Washington Luís, presidente que o depôs e o mandou para o exílio.

3. Em 1934, circulava em Belo Horizonte a "Revista de Minas". Quando chegou a notícia de que Getúlio havia escolhido Virgílio de Melo Franco para governador, os editores fizeram a seguinte chamada de capa: "Virgílio, o governador". Na manhã da circulação, veio o desmentido. O indicado, na verdade, fora Benedito Valadares. A "Revista de Minas" não podia mais mudar a capa. Fizeram um carimbo enorme, na medida da manchete, e chancelaram embaixo: "do coração dos mineiros".

4. Em 1936, Getúlio entregou a alemã Olga Benário, mulher do líder comunista Luís Carlos Prestes, ao governo de Hitler. Judia e comunista, Olga morreu na câmara de gás de um campo de concentração, em 1942.

5. O presidente era chamado de Pai dos Pobres.

6. Durante o Estado Novo, Vargas determinou que as repartições públicas tivessem um retrato do Presidente da República na parede. Em 1945, Getúlio Vargas foi deposto e suas fotos foram retiradas. Reeleito em 1950, os retratos voltaram. Isso inspirou uma música de muito sucesso, feita em 1951. "Retrato do velho", de Haroldo Lobo e Marino Pinto, foi interpretada por Francisco Alves. Getúlio detestou ser chamado de velho. Conheça a letra:

Bota o retrato do velho outra vez
Bota no mesmo lugar
O sorriso do velhinho
Faz a gente trabalhar, oi!

Eu já botei o meu
E tu não vais botar?
Já enfeitei o meu
E tu vais enfeitar?

O sorriso do velhinho
Faz a gente se animar, oi!

7. Em 1953, Getúlio foi convidado para a cerimônia de coroação da rainha Elizabeth II, da Inglaterra. Como presente, ele lhe entregou um colar e um par de brincos. O colar pesava 300 gramas, com 10 águas-marinhas de 120 quilates e 647 brilhantes.

8. Getúlio sofria de artrite.

9. Ele gostava de jogar golfe na companhia de amigos. Para isso, dispunha de tacos fabricados na Inglaterra e todas as bolas tinham impresso em vermelho o seu nome.

10. Getúlio se considerava "pouco supersticioso". Ele dizia ter simpatia apenas pelo número 13.