quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Povos Pré-Colombianos Incas, Maias e Astecas

INCAS, MAIAS E ASTECAS


Quatro filmes para vocês se encantarem e aprenderem mais sobre os nossos irmãos vizinhos








segunda-feira, 6 de março de 2017



Filme Telecurso: Imperialismo



Significado de Imperialismo

O que é Imperialismo:
Imperialismo é uma política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras.
Os primeiros exemplos de imperialismo como política de expansão territorial são o Egito Antigo (estado Hitita), Macedônia, Grécia e o Império Romano. Mais tarde, na Idade Média, os Turcos e o Islão foram grandes potências imperialistas.
O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo. Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial ou cultural e econômico de uma nação sobre outra, e ocorreu na época da Segunda Revolução Industrial. No entanto, no colonialismo, os países colonizados perdiam a sua soberania e o controle político e eram anexados ao país dominante. No caso do imperialismo, há uma influência exercida de modo formal ou informal, política ou economicamente, não havendo sempre a anexação do país que recebe a influência.
O imperialismo europeu demonstrou a sua força ao dominar muitos países, principalmente na África e Ásia. Uma característica dos países imperialistas é que o seu domínio sobre outro país era justificado através de três explicações: o etnocentrismo, que indicava que alguns povos eram superiores a outros; o racismo e o darwinismo social (uma interpretação equivocada da teoria da evolução), que explicavam o poder dos mais fortes sobre os mais fracos graças à seleção natural. Os países imperialistas procuravam obter três coisas: matéria-prima, mercado consumidor e mão de obra barata.
No final do século XIX, os países imperialistas se lançaram numa corrida pela conquista global, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando início à nova era imperialista. A I Guerra Mundial terminou com o imperialismo alemão e italiano, mas deu origem à luta pela conquista dos mercados e a um novo tipo de imperialismo: o imperialismo ideológico e de classes. Esse tipo de imperialismo foi uma das origens da Segunda Guerra Mundial. Quando a II Guerra Mundial terminou, o imperialismo colonial perdeu força, graças à libertação política das antigas colônias.

O estudo do neo-imperialismo foi realizado por economistas ingleses e franceses no início do século XIX. Naquela época, um país imperialista era aquele que dominava economicamente o outro, e desse modo a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava.

Fonte:https://www.significados.com.br/imperialismo/

domingo, 20 de novembro de 2016

ISLAMISMO SUA ORIGEM

OS ÁRABES E O ISLAMISMO

Arábia Pré-Islâmica

 Árabes – habitavam a Península Arábica, situada entre o Golfo Pérsico e o mar Vermelho.



Características da região: próximo ao mar Vermelho, as terras são férteis, favoráveis ao desenvolvimento da agricultura; a parte central da península, ao contrario, é composta de terras desérticas onde, vez por outra, aparece um oásis.
As populações próximas ao litoral eram sedentárias, dedicando-se ao cultivo e comércio de seus produtos – incenso, cereais, especiarias e essências.
Deserto – habitado por tribos beduínas, chefiados por xeques (ou xeiques) que viviam em função dos oásis; eram pastores nômades e dedicavam-se ao comercio em caravanas que cruzavam o deserto.
O controle dos oásis provocava freqüentes guerras entre as tribos.


 
Ubari é um oásis no deserto do Saara



Islamismo 


O Islamismo teve seu início no século 6 da Era Cristã, na Arábia, região que faz parte do Oriente Médio, habitada na época por cerca de 5 milhões de pessoas formadas por grupos nômades e sedentários, que viviam organizados em cidades, tribos e clãs.

Até o surgimento do Islamismo, os árabes eram politeístas, embora houvesse algumas tribos judaicas e cristãs. Não havia, no entanto, uma religião comum.



MAOMÉ


Maomé


Segundo o Alcorão Maomé nasceu em Meca e morreu em Medina.

Maomé falou de um Deus único e verdadeiro por quem todas as coisas foram feitas.

Maomé pregou uma doutrina de Paz, Justiça, Amor e Verdade para esta Humanidade, se bem que o fanatismo e fundamentalismo de grupos radicais fomentem o ódio, a violência e o terrorismo.

O Alcorão, tal como os Evangelhos, fala do mesmo Anjo (Gabriel) que apareceu e interveio no processo da Anunciação e Revelação da Palavra de Deus, o Altíssimo.

No Alcorão, o nome de “Iça” é atribuído a Jesus, conhecido assim também pelos maometanos ou muçulmanos.

 Resumo da vida de Maomé

Muahammad ben Abdullah ben Abdul Mutlib ben Máxime, mais conhecido por Maomé, nasceu na cidade de Meca no ano 570 d.C. e pertencia a uma família das mais notáveis do seu país – o clã Coraixita dos Banu Haxim.

Aos dois meses de idade, morreu seu pai Abdallah que lhe deixou uma herança de cinco camelos, um pequeno rebanho de ovelhas e uma escrava etíope de nome Baraka.

O menino ficou com a sua mãe Bibi Amina que também veio a falecer tinha ele apenas 6 anos de idade, tendo ficado aos cuidados da fiel escrava que o criou durante algum tempo, levando-o depois para companhia do seu avô paterno onde foi tratado com toda a ternura e atenção. Este por sua vez, sendo já muito idoso e pressentindo o fim, chamou seu filho mais velho Abu Talib a quem confiou a criança (o sobrinho) que foi criado pelo tio como um verdadeiro pai.

Aos 12 anos de idade, Maomé desenvolveu uma inteligência que surpreendia todos (tal como Jesus com a mesma idade) e então seu tio Abu resolve levá-lo nas suas viagens como mercador da tribo dos Coraixitas.

Aos 21 anos, Maomé começa a dirigir caravanas de camelos trabalhando para uma viúva rica, sua prima de nome Cadija, com quem casaria aos 25 anos de idade depois desta lhe ter proposto casamento. Teria sido casado com outras mulheres em sua vida e só não entendo porque uma delas, sua preferida, de nome Aisha (filha de Abu Bakr), tinha apenas 9 anos de idade quando consumou matrimônio com ela por vontade de seu pai que a tinha proposto aos 6 anos  (segundo se diz) com propósitos de ligações políticas ao profeta.

Mas voltando à questão essencial de Maomé como profeta de Deus, houve um tempo de sua vida que passou por momentos dramáticos e aterradores que o fizeram sofrer bastante. Foi nessa altura que Maomé começou a receber a Palavra de Deus por intermédio do Anjo Gabriel que lhe aparece num momento de meditação e lhe mostra um pano prateado coberto de caracteres e lhe diz para ler o que estava escrito.

Maomé não sabia ler aquelas letras ou símbolos e o anjo lhe ordena para que ele o faça “Em nome de Deus”! Nesse instante, o Profeta sentiu que uma luz celestial lhe iluminava a mente ou o entendimento e leu o que estava escrito.  É por este motivo que ainda hoje todos os capítulos do Alcorão começam por:

“Em nome de Deus, beneficiente e misericordioso”!

(Biçmillah Irrahman Irrahim!)


Mohammed: a Revelação

A primeira revelação do Alcorão foi feita numa 6ª feira, no dia 26 do mês do Ramadão no ano de 609 d.C. na cava de Hira, perto de Meca (Arábia Saudita) e a partir desse momento o Profeta continuaria a receber muitas outras sucessivamente por um período de 23 anos.

O Alcorão encontra-se dividido em 114 capítulos, 92 dos quais revelados em Meca e 22 em Medina (Yatrib), cidade onde o Profeta se refugiou quando perseguido e onde viria a falecer no ano 632 d.C. com 62 anos de idade.


Adaptado por Sueli Nonato: http://a-origem-do-homem.blogspot.com.br/2012/06/jesus-e-maome-segundo-biblia-e-o.html

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

FEUDALISMO


FEUDALISMO



Um filme para aumentar o aprendizado.




PONTOS SOBRE O FEUDALISMO

A proposta desse post é fazer com que a partir da leitura desse esquema/resumo, feito  também com imagens, o aluno possa relembrar o que foi visto em sala de aula e fixar melhor as ideias, sendo também um complemento ao conteúdo estudado em sala de aula, com livros, imagens, lousa e mapas.


FEUDALISMO


A economia era praticamente amonetária, tendo por base o trabalho na terra.
O esquema abaixo ilustra resumidamente o feudalismo e suas relações.
Imagem: esquema





As terras do feudo tinham as seguintes definições:






Mas, pode-se dizer que estavam divididas em três partes:



1. Manso senhorial;
2. Manso servil;
3. Manso comunal.




Havia as relações de fidelidade que definiam as relações de Suserania e Vassalagem









A Sociedade era estamental






Cada "grupo social" tinha a sua função.









Os 20 melhores filmes sobre a Idade Média

1. Cavaleiros Teutônicos (1960, Aleksander Ford)
Um conto de um jovem nobre empobrecido, que, com a volta de seu tio de uma guerra contra a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos na Lituânia. Ele se apaixona por uma bela mulher e promete um juramento para trazer seus “troféus” três dos Cavaleiros Teutônicos.


2. Vlad Țepeș (1979, Doru Năstase)
Cinebiografia de Vlad “O Empalador” Tepes, mais conhecido como o Conde Drácula. Filme romeno da década de 70, em que o cinema romeno produzia várias obras de qualidade épica


3. Häxan (1922, Benjamin Christensen)
Häxan documenta as perseguições movidas contra as feiticeiras numa Europa atravessada pela intolerância religiosa. O filme é narrado em primeira pessoa, como se o diretor desejasse demonstrar uma tese, assim enunciada: “A crença nos maus espíritos, feitiçaria e bruxaria é o resultado de ingênuas noções sobre o mistério do universo”. Torturas, possessões e rituais de Sabá são aqui dramatizados numa narrativa de docudrama, ilustrando uma série de analogias entre o mundo moderno e o período da Inquisição. Obra-prima do cinema fantástico, realizado numa época em que não havia censura. São visíveis as influências pictóricas de Hieronymus Bosch e Bruegel. O virtuosismo de Häxan acabou influenciando Carl Dreyer em “A Paixão de Joana D’Arc”.



4. Macbeth (1948, Orson Welles)
Baseado na obra de Willian Shakspeare,conta a história de um homem ambicioso que conspira para se tornar rei na Escócia medieval.



5. O Decameron (1971, Pier Paolo Pasolini)
O legendário diretor italiano Pier Paolo Pasolini nos traz nove contos exuberantes neste filme “rústico, genuinamente irreverente e picante” (Variety). Baseado nos eternos clássicos de Boccaccio – e o primeiro filme da Trilogia da Vida de Pasolini – Decameron é uma “irreverente travessura” (Variety), “positivamente triunfante em sua malícia” (Films and Filming)! Freiras devassas que realizam “milagres” sexuais, uma esposa traiçoeira com habilidade para negócios, um artista tuberculoso à beira da morte que tenta trapacear com o Céu, jovens amantes apanhados com as calças na mão, um criado que perde a cabeça por amor e um simplório fazendeiro que tenta transformar sua esposa numa égua. Estas são apenas algumas das histórias que Pasolini traz à vida com maestria!



6. Ran (1985, Akira Kurosawa)
Japão, século XVI. Hidetora (Tatsuya Nakadai), o poderoso chefe do clã dos Ichimonjis, decide dividir em vida seus bens entre seus três filhos: Taro Takatora (Akira Terao), Jiro Masatora (Jinpachi Nezu) e Saburu Naotora (Daisuke Ryu). Com o primeiro fica a chefia do feudo, as terras e a cavalaria. Os outros dois ficam com alguns castelos, terras e o dever de ajudar e obedecer Taro. No entanto, Hidetora exige viver no castelo de alguns deles, manter seus trinta homens, seu título e a condição de grão-senhor, mas Saburu, o predileto, prevendo as desgraças que viriam com tal decisão, se mostra contrário à decisão paterna. Assim é expulso do feudo e acaba sendo acolhido por Nobuhiro Fujimaki (Hitoshi Ueki), que se mostra impressionado com sua decisão de contrariar o pai e casa-o com sua filha. Hidetora vai ao seu castelo, que agora é de Taro, e não é bem recebido, pois seu primogênito é encorajado por Kaede (Mieko Harada), sua mulher, para ter liberdade para tomar decisões e chefiar o feudo. Kaede quer vingar a morte dos pais, que foram mortos por Hidetora em um incêndio, e guarda muito rancor e igual rejeição. Hidetora sente isso quando vai ao castelo de Jiro e assim se vê isolado em seu ex-império e bem próximo da insanidade.



7. Francisco, Arauto de Deus (1950, Roberto Rossellini)
O filme dramatiza uma série de doze vinhetas em que são narradas as proezas de São Francisco de Assis e seus primeiros seguidores, em seu percurso por várias cidades italianas a fim de pregar e praticar aquilo que consideram a suprema felicidade. No percurso, deparam-se com um violento tirano e são posteriormente abençoados pelo Papa.



8. O Processo de Joana D’arc (1962, Robert Bresson)
Obra-prima do francês Robert Bresson, que aqui reconstituiu a prisão, o julgamento e a execução da mártir Joana D’Arc, baseando-se exclusivamente em documentos históricos. Austero, sóbrio e revelador, Bresson recorreu a atores não-profissionais para mostrar o martírio dessa figura histórica do século 15.



9. Alexander Nevsky (1938, Sergei Eisenstein)
Na Rússia do século 13, invadida por estrangeiros, o príncipe Alexander Nevsky arregimenta a população para formar um exército e conter a invasão de cavaleiros teutônicos. Baseado em fatos históricos.



10. Trono Manchado de Sangue (1957, Akira Kurosawa)
No Japão do século XVI, os samurais Washizu e Miki encontram uma feiticeira na volta para casa depois de vencerem uma batalha. Ela prevê que Washizu será o Senhor do Castelo do Norte. Esse é o início de uma sangrenta luta pelo poder. Adaptação da peça “Macbeth”, de Shakespeare.


11. Blanche (1972, Walerian Borowczyk)
Trata-se de um pentágono amoroso medieval. Quatro homens disputam o amor de Blanche, esposa do dono de um castelo: seu marido, o rei, o pajem do rei e um filho do seu marido. Um filme de Walerian Borowczyk


12. A Fonte da Donzela (1960, Ingmar Bergman)
Na Suécia, século XIV, a população oscilava entre o cristianismo e o paganismo. Herr Töre (Max von Sydow) e Märeta Töre (Birgitta Valberg) formam um casal que tem uma propriedade rural. Eles são cristãos fervorosos e incumbiram Karin Töre (Birgitta Pettersson), sua filha, uma adolescente de quinze anos, de levar velas para a igreja da região e acendê-las para a Virgem Maria.


13. Onibaba (1964, Kaneto Shindô)
Século 14, Japão. Esperando o filho que está na guerra, uma mulher e sua nora sobrevivem em uma aldeia através de tocaias que armam para alguns soldados, matando-os e vendendo seus pertences. Com a morte do filho, a mãe põe em prática um plano diabólico para manter a companhia de sua nora.


14. O Vale das Abelhas (1967, František Vláčil)
Depois de seu pai se casar com uma esposa adolescente, Ondroej é mandado para um internato religioso. Após alguns anos lá, ele começa a refletir sobre questões existenciais e suas crenças. Resolve então fugir e voltar para casa.


15. O Nome da Rosa (1986, Jean-Jacques Annaud)
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.


16.Ivan, O Terrível (1944/1958, Sergei Eisenstein)
Em 1547, Ivan IV (1530-1584), arquiduque de Moscou, se auto-proclama o Czar de Rússia e se prepara para retomar territórios russos perdidos. Superando uma série de dificuldades e intrigas, Ivan consegue manipular as pessoas destramente e consolidar seu poder.


17. O Sétimo Selo (1957, Ingmar Bergman)
Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.


18. A Paixão de Joana D’Arc (1928, Carl Theodor Dreyer)
França, século XV, Joana de Domrémy, filha do povo, resiste bravamente a ocupação de seu país. É presa, humilhada, torturada e interrogada de maneira impiedosa por um tribunal eclesiástico, que a levou, involuntariamente, a blasfemar.
É colocada na fogueira e morre por Deus e pela França.


19. Andrei Rublev (1966, Andrei Tarkovsky)
A Rússia do século XV passa por um período turbulento, o povo sofre injustiças e está fragilizado pela fome. Nesse cenário, acompanhamos um pouco da vida do pintor Andrei Rublev, que mais tarde abandonaria seu ofício para dedicar-se a Deus.


20. Marketa Lazarova (1967, František Vláčil)
Marketa Lazarova é um épico medieval poderoso, situado no século Xlll. Baseado na obra do escritor Vladislav Vancura, o filme segue a rivalidade entre dois clãs guerreiros, os Kozliks e os Lazars, assim como o amor condenado dos filhos dos rivais, Mikolas Kozlik e Marketa Lazarova. Com reminiscências da obra de Tarkovski e Kurosawa, fundado sobre a rica tapeçaria da ficção tcheca, este filme ambicioso e cheio de camadas é a coroação de Vlácil e um dos marcos do cinema mundial.



segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A Independência das Treze Colônias Inglesas






50 temas que todo estudante deve saber sobre a Ditadura Militar











 50 temas que todo estudante deve saber sobre a
 Ditadura Militar

                                                            http://www.sinteal.org.br/2014/04/ditadura-nunca-mais/
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A ditadura militar ainda é um tema extremamente polêmico no Brasil. Os 21 anos de repressão política, mídia censurada e violação dos direitos humanos fazem desse assunto extremamente relevante para o país. Nesta segunda-feira (31), completam-se os 50 anos desde o Golpe Militar de 1964. Em parceria com o professor Elias Feitosa de Amorim Jr., do Cursinho da Poli, a Universia Brasil reuniu 50 coisas que todo estudante deve saber sobre a ditadura militar.

1 - Cinema Novo (Gláuber Rocha): 
A proposição do Cinema Novo estava em busca de uma linguagem própria, sem se preocupar com os padrões de Hollywood, explorando as discussões estéticas (fotografia, edição, música) para se pensar um cinema de arte e não uma simples "encenação" de imagens, pois a reflexão e o questionamento ocupavam o centro das atenções.

2 - MPB: Engajamento (Chico Buarque, Caetano, Gil, Elis Regina, Milton Nascimento) X Alienação da Jovem Guarda (Roberto e Erasmo Carlos, Vanderleia, Roni Von) 
A produção musical durante o Regime Militar foi muito grande e diversificada, mas um embate era perceptível: de um lado a música engajada preocupada com o momento político e de outro, a inspiração/reprodução do "
padrão USA" sem envolvimento com as questões sociais ou políticas do país.

3 - Teatro Oficina e Teatro de Arena: 
Encenar, pensar, questionar e, principalmente, "devorar" a tradição do teatro e dela fazer brotar algo novo, dinâmico e intenso, rompendo os esquemas clássicos. Foi assim que
 José Celso Martinez Correa se colocou com o Oficina e Antunes Filho, Sérgio Brito, Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal com o Arena.

4 - Inovações nas Artes Plásticas: Hélio Oiticica, Lygia Clarck
Oiticica transitou entre os músicos da MPB, viu o
 Tropicalismo nascer, trazendo uma arte conceitual rica e brasileira, que abusava do espaço e das formas, reinventando-os. Lygia Clarck buscou tanto na pintura quanto nas esculturas e performances que realizou re-significar o fazer artístico, o papel do artista e a experimentação.

5 - Autores e obras: Ferreira Gullar, Rubem Fonseca, Henfil, Pasquim
Em tempos de censura e dureza, escrever uma literatura engajada não era fácil e tranquilo, pois a vida se colocava em risco. Censura, proibições de edição e publicação foram dificuldades enfrentadas por Gullar e Fonseca, mas sua produção não morreu, assim, como Henfil, Ziraldo, Milôr Fernandes, Jaguar, Paulo Francis começaram a partir de 1969 a escarnecer aqueles
 anos de chumbo, fazendo da produção e circulação clandestina de charges e textos até o fim do AI-5 em 1979, depois continuaram a criticar tendo maior espaço, nem sempre se valendo de pudores para atingir os militares.

6 – Juscelino Kubitscheck e Ulysses Guimarães
O golpe teve o apoio de figuras importantes do cenário político brasileiro, e que depois se arrependeriam. Por exemplo, o ex-presidente
 Juscelino Kubitscheck e Ulysses Guimarães.

7 - A Presidência “vaga” 
O presidente do Congresso, senador Auro Moura Andrade, declarou a Presidência “vaga” quando o presidente
 João Goulart ainda estava em território brasileiro.

8 – João Goulart eleito
João Goulart foi eleito em 1960, como vice na chapa de Janio Quadros.

9 – Votos separados
Naquela época, votava-se em separado nos candidatos a presidente e vice. Jango, do
 PTB, era candidato a vice na chapa do marechal Teixeira Lott, um militar nacionalista. Janio (PTN/UDN) tinha como vice o mineiro Milton Campos.

10 - Partido Comunista não legalizado
No momento do golpe, o
 Partido Comunista não estava legalizado, mas atuava quase abertamente, elegendo parlamentares por outras legendas como o PTB e o PST.

11 – “Eleições” indiretas 
Os milicos tentavam dar um verniz constitucional à ditadura. Por isso, faziam “eleições” indiretas (o presidente e o vice eram escolhidos pelo Congresso, frequentemente expurgado com cassações de parlamentares de oposição). Em 1969, com a doença de
 Costa e Silva, deveria assumir o vice que era um civil, Pedro Aleixo, que se opusera à decretação do AI-5 em dezembro de 1968. Então, os generais impediram a posse de Aleixo e uma junta militar, formada pelos ministros do Exército, Marinha e Aeronáutica, assumiu o poder, até que os comandantes do Exército escolhessem um sucessor de Costa e Silva, que foi o general Emílio Garrastazu Médici.

12 – Sérgio Macaco
Um dos grandes injustiçados pela ditadura foi o capitão da Aeronáutica Sérgio Miranda Ribeiro de Carvalho, o “
Sérgio Macaco”. Ele se recusou a cumprir as ordens de seu superior, o brigadeiro João Paulo Burnier, que planejava usar o Parasar (unidade de salvamento de paraquedistas da Aeronáutica) para cometer atos terroristas no Rio de Janeiro – como a explosão do Gasômetro – para depois atribuí-los aos comunistas, como pretexto para radicalizar o regime. Sérgio Macaco foi preso, cassado, perdeu a patente e só teve seus direitos recuperados depois da morte, em 1994.

13 - “Terroristas” 
Os militares justificaram a tortura – quando a admitiam. Frequentemente a negavam – sob a desculpa de que estavam em guerra contra “terroristas”. Mas uma parte dos presos políticos que foram torturados e assassinados pelo regime jamais pegou em armas, como o ex-deputado Rubens Paiva, morto em 1971, e o jornalista
 Vladimir Herzog, assassinado em 1975, e parte da cúpula do Partido Comunista Brasileiro (PCB), cuja oposição à luta armada não a impediu de ser exterminada em 1974/1975.

14 – Primeiro governo da ditadura
O primeiro governo da ditadura,
 Castello Branco, era dominado por monetaristas, isto é, privilegiava a abertura ao capital estrangeiro e políticas de austeridade para combater a inflação, com cortes de gastos públicos.

15 – Getulismo-juscelinismo
A partir de Costa e Silva, o regime retomou, com modificações, o
 modelo nacional-estatista do getulismo-juscelinismo, que privilegiava o desenvolvimento econômico baseado no tripé empresas estatais, privadas e estrangeiras.

16 – Empréstimos externos
Ao contrário do que aconteceu na Argentina e no Chile, onde os milicos optaram pelo monetarismo duro e puro, o Brasil usou os empréstimos externos para desenvolver um grande
parque industrial. O modelo nacional-estadista começou a se enfraquecer depois da crise econômica internacional de 1982.

17 – Militares decidem permanecer no poder
Os líderes civis que apoiaram o golpe –
 Carlos Lacerda, Adhemar de Barros e Magalhães Pinto– esperavam que os militares afastassem Jango e devolvessem o poder aos civis depois de “depurá-lo” com as cassações. Haveria eleições presidenciais em 1965 e Lacerda de JK eram os favoritos. Mas os militares resolveram ficar no poder: alienaram as lideranças civis, tornaram as eleições indiretas e aboliram os partidos tradicionais. Adhemar e JK foram cassados e Lacerda, descartado, foi para a oposição. Em 1966, ele articulou com seus arqui-inimigos Jango e JK uma frente de oposição à ditadura, a Frente Ampla. Acabou cassado com o AI-5.

18 – Inimigos da ditadura
Os grandes inimigos da ditadura,
 Carlos Marighella e Carlos Lamarca, foram assassinados friamente pela repressão quando poderiam ter sido presos. Marighella inclusive estava desarmado quando foi emboscado pela equipe do delegado Sérgio Fleury, com cerca de 30 policiais, em novembro de 1969. Lamarca estava subnutrido e sem nenhuma condição de combate quando foi executado no sertão da Bahia em 1971.

19 – Henning Boilesen
O empresário dinamarquês Henning Boilesen foi um dos principais incentivadores da repressão política. Ele promoveu uma “caixinha” entre os empresários paulistas para financiar a
 Oban (Operação Bandeirante), que centralizou a repressão política num núcleo de oficiais das Forças Armadas e agentes policiais, sendo o embrião dos DOI-Codi. Segundo testemunho de presos, Boilesen gostava de assistir a sessões de tortura. Foi executado por guerrilheiros em 1971.

20 – Lei da Anistia
A
 Lei da Anistia, de 1979, foi imposta pelo regime à sociedade e não negociada. Ela comparou as ações dos guerrilheiros e militantes da oposição à dos agentes da repressão. Até hoje, os milicos rejeitam a revisão da anistia e falam em “crimes dos dois lados”. O problema é que os guerrilheiros foram todos julgados, condenados e, muitas vezes, torturados e mortos sem julgamento, enquanto que, até hoje, nenhum agente da repressão foi sequer processado por seus crimes. E em países como Argentina, Chile e Uruguai, as leis de anistia foram revogadas e os militares processados, julgados e presos. Só agora, com a Comissão da Verdade, o país começa a tomar conhecimento do destino de alguns de seus “desaparecidos”.

21 – Revisionismo histórico
Está em voga uma onda de “revisionismo” histórico. Há anos o jornal Folha de S. Paulo – que apoiou o golpe – popularizou o tema ‘
ditabranda’, argumentando que a ditadura brasileira não foi tão cruel quanto às da Argentina e do Chile. Historiadores de direita, como Marco Antônio Vila, afirmam que a ditadura durou apenas 11 anos, de 1968 a 1979, que foi o período de vigência do AI-5. No primeiro caso, vale notar que um regime de exceção não se caracteriza pelo número de mortos, mas pelos riscos impostos à dissidência política. Em segundo lugar, é preciso lembrar que no período pré-AI-5 a ditadura prendeu, cassou, torturou e censurou, embora em menor escala, e governou por decretos, mudando a Constituição ao seu bel prazer quando foi contrariada nas urnas. E, depois do fim do AI-5, os agentes do porão agiram impunemente e cometeram atentados como os do Riocentro, em 1981.

22 – Operação Condor
A Operação Condor reuniu as ditaduras do Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Bolívia, que fizeram uma “
joint-venture” para perseguir opositores desses países e intercambiá-los. Assim, vários argentinos e uruguaios perseguidos foram presos pela política brasileira e devolvidos a seus países, assim como brasileiros foram presos na Argentina, Chile e Uruguai e devolvidos à repressão aqui. Outros entraram na lista dos “desaparecidos”. Um deles foi o músico Tenório Jr., que viajava a Buenos Aires com Vinícius de Moraes; ele foi detido e nunca mais foi visto.

23 – Autonomia militar
Durante o governo do general Médici (1969-1974), que fora “eleito” pelo Alto Comando do Exército, os militares ganharam enorme autonomia em relação ao Poder Executivo, que ser tornou mero delegado das Forças Armadas.

24 – Médici
O sucessor de Médici,
 Ernesto Geisel, teve que se impor à caserna para ter as mãos livres para ditar os rumos do regime. Para isso, ele teve que impor a disciplina de comandante-em-chefe sobre as Forças Armadas. Para enfrentar a linha-dura e impor seu projeto de abertura controlada, Geisel afastou dois generais: o comandante do II Exército, Ednardo D’Ávila Melo, depois da morte de dois presos políticos no DOI-Codi de São Paulo, e o general Sylvio Frota, ministro do Exército, que queria suceder Geisel no Planalto.

25 – Guerrilha do Araguaia
A guerrilha do Araguaia, uma tentativa do PCdoB de instalar uma base na Amazônia, foi descoberta pelo Exército em 1972, mas os militares precisaram realizar várias expedições secretas, as últimas com tropas especiais (paraquedistas e agentes federais) para eliminar pouco mais de 70 guerrilheiros. As Forças Armadas nunca admitiram que houvesse uma guerrilha no Araguaia e até hoje se recusam a dar informações sobre os corpos dos guerrilheiros. A ordem para exterminar os sobreviventes partiu do comando do Exército (general Orlando Geisel) com a anuência de Médici.

26 – Ditadura cívico-militar
Hoje está em voga à designação que se deve dar ao regime. Antigamente, falava-se simplesmente que era uma ditadura militar. Hoje, muitos estudiosos dizem ‘
ditadura cívico-militar’ e ‘golpe cívico-militar’ para enfatizar a participação de civis tanto na derrubada de Jango quanto no exercício do poder. A discussão está aberta, mas convém notar que, se é correto falar em ‘golpe cívico-militar’ em razão do envolvimento de amplos setores civis – empresários, imprensa, igreja, políticos conservadores – na conspiração contra Jango, é mais difícil classificar o regime como ‘cívico-militar’. Apesar de amplo apoio das elites empresariais, o regime era dirigido pela cúpula do Exército, que adquiriu grande autonomia em relação à sociedade civil.

27 – Telenovelas
As telenovelas foram um dos principais alvos da censura durante o período militar. Foi estabelecido que as emissoras devessem enviar a sinopse e o perfil de todos os personagens para análise do
 DCDP (Divisão de Censura de Diversões Públicas) que, por sua vez, poderia cortar quaisquer cenas ou personagens que fossem considerados “pesados”.

28 – O Milagre Econômico
O Milagre Econômico, ocorrido durante o governo do general Médici, aumentou a dívida externa em números alarmantes, assim como a inflação (no período, entre 15% e 25% ao ano).

29 – Clarice
Clarice Lispector, autora de obras famosas como “A Hora da Estrela”, foi extremamente pressionada pelos críticos a assumir uma posição mais consolidada durante a ditadura militar. Para ela, o papel dos escritores era “falar o menos possível”.

30 – Marcha da Família
A “
Marcha da Família com Deus pela Liberdade” foi uma série de eventos ocorridos em março de 1964, nos quais meio milhão de brasileiros foi às ruas de São Paulo para protestar contra a chamada “ameaça comunista” do presidente João Goulart.

31 – AI-1
AI-1 – O Ato Institucional n° 1 permitia o a cassação de mandatos e a suspensão dos direitos políticos. Os primeiros cassados foram João Goulart, Jânio Quadros, Luís Carlos Prestes, Leonel Brizola e Celso Furtado.

32 – AI-2
AI-2 – O Ato Institucional n° 2 dissolveu todos os partidos políticos e instituiu a eleição indireta para presidente da República.

33 –AI-3
AI-3 – O Ato Institucional n° 3 estabeleceu as eleições indiretas para governador e vice-governador.

34 –AI-4
AI-4 – O Ato Institucional n° 4 estabeleceu a Constituição de 1967.

35 – AI-5
AI-5 – Proibiu manifestações, suspendeu direitos políticos e deu ao presidente o poder de intervir em estados e municípios. Também vetou o habeas corpus para crimes políticos e instalou a censura militar.

36 – Sem o direito de se manifestar
Em novembro de 1964, foi publicada uma lei que extinguia a U
NE (União Nacional dos Estudantes) e proibia as organizações estudantis de protestar.

37 – MPB
Em outubro de 1967, no
 3° Festival da Música Popular Brasileira, artistas como Gilberto Gil, Os Mutantes, Caetano Veloso e Chico Buarque apresentam suas composições, muitas vezes dotadas de significado implícito.

38 – Caminhada pelo Rio de Janeiro
1968: após manifestações duramente reprimidas pelo regime militar, o governo aceita um protesto com data e local combinados. Artistas, estudantes, intelectuais, sindicalistas e a população formam uma multidão de 100 mil pessoas no Rio de Janeiro para
 protestar contra as violências da ditadura.

39 – Imprensa
A imprensa também sofreu com a censura durante o período militar. Os veículos de comunicação eram obrigados a enviar os seus materiais previamente e estavam sujeitos aos grossos olhos da
Divisão de Censura do Departamento de Polícia Federal.

40 – Apenas dois partidos políticos
Quando os partidos políticos foram dissolvidos, foi instituído o bipartidarismo: a
 Aliança Renovadora Nacional (Arena), de apoio ao governo, e o Movimento Democrático Brasileiro, da oposição.

41 – Exilados
Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque são alguns nomes de artistas que foram exilados durante a ditadura militar.

42 – Aquele Abraço
E por falar em Gilberto Gil, a canção “
Aquele Abraço” foi escrita após a sua prisão em um camburão. O músico acreditava que seria morto naquele período.

43 – Comando de Caça aos Comunistas
O
 Teatro Ruth Escobar foi invadido pelo Comando de Caça aos Comunistas (grupos estudantis que incluíam universitários de instituições como o Mackenzie). Os atores foram agredidos e o teatro foi destruído.

44 – Disciplinas extras
Nas escolas, a grade horária incluía aulas de
 Organização Social e Política Brasileira eEducação Moral e Cívica. Os estudantes também eram obrigados a entoar o Hino Nacional Brasileiro todos os dias.

45– Censura didática
Os livros adotados na escola e os termos que podiam ser utilizados em sala de aula também eram vítimas da repressão militar. Professores de colégios e universidades eram vigiados pelos oficiais.

46– DOI-CODI
O
 DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) foi um órgão destinado a combater inimigos que ameaçariam a segurança nacional.

47– DOPS
Os objetivos do
 DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) já eram mais claros: reprimir movimentos sociais e políticos contrários aos militares no poder. Ambos os departamentos utilizavam a violência para suas ações.

48– Formas de tortura
Entre os métodos de tortura utilizados pelos oficiais do DOPS e do DOI-CODI estavam os choques, afogamentos, espancamentos e a “geladeira”, um local onde os presos eram mantidos sem comida ou água enquanto a temperatura subia e descia.

49– A ditadura no cinema
O Dia Que Durou 21 Anos”, “Jango” e “Zuzu Angel” são filmes que retratam o período da ditadura militar no Brasil.


50– Vladimir Herzog
A morte do jornalista
 Vladimir Herzog foi um dos principais temas discutidos pela Comissão da Verdade. Em 2012, o atestado de óbito de Herzog foi retificado de “suicídio” para “decorrente de lesões e maus-tratos”.