Telecurso Vídeo: O Absolutismo
ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
O poder real, que desde o final
da Idade Média vinha se fortalecendo, consolidou-se nos séculos XVI e XVII,
constituindo-se o absolutismo, um regime político no qual os poderes estavam
concentrados nas mãos dos reis. Os soberanos absolutistas não admitiam nenhum
controle no exercício de seu poder e impunham a sua vontade à nação. Mantinham
um exército nacional, muitas vezes com soldados mercenários. Tinham o poder de
decretar as leis e administravam a justiça. Determinavam os impostos e
controlavam a sua cobrança.No Estado absolutista, a nobreza continuava a deter
privilégios. Estava isenta do pagamento de impostos e conservava o direito de
explorar o trabalho dos camponeses. O rei absolutista mantinha junto de si uma
corte numerosa, vivendo luxuosamente, o que contribuía para aumentar os gastos
públicos. Para alguns nobres, o rei oferecia altos postos, como os ministérios.
Mas como o rei absolutista precisava do apoio econômico da burguesia, a
política econômica adotada voltava-se para o fortalecimento do comércio,
possibilitando o enriquecimento da burguesia.
A POLÍTICA ECONÔMICA DO ABSOLUTISMO: O MERCANTILISMO
A política econômica adotada
pelos governos absolutistas denominou-se mercantilismo, e seu objetivo era
tornar o Estado mais rico e poderoso. Essa política atingiu seu apogeu no
século XVII, mas algumas de suas características são encontradas ainda no final
do século XVIII. Caracterizava-se por:
·
Controle estatal da economia;
·
Acumulação de metais preciosos;
· Maior exportação e menor importação, para manter uma balança comercial
favorável;
· Protecionismo: ou seja, adoção de uma política que consistia no
lançamento de altas tarifas alfandegárias sobre os produtos importados, na
tentativa de reduzir as importações e aumentar as exportações e incentivar a
produção nacional;
· Colonialismo: um Estado tanto mais rico seria quanto maior número de
colônias possuísse, pois estas abasteceriam a metrópole com os seus produtos e
se constituiriam em mercados consumidores dos produtos metropolitanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário