domingo, 20 de novembro de 2016

ISLAMISMO SUA ORIGEM

OS ÁRABES E O ISLAMISMO

Arábia Pré-Islâmica

 Árabes – habitavam a Península Arábica, situada entre o Golfo Pérsico e o mar Vermelho.



Características da região: próximo ao mar Vermelho, as terras são férteis, favoráveis ao desenvolvimento da agricultura; a parte central da península, ao contrario, é composta de terras desérticas onde, vez por outra, aparece um oásis.
As populações próximas ao litoral eram sedentárias, dedicando-se ao cultivo e comércio de seus produtos – incenso, cereais, especiarias e essências.
Deserto – habitado por tribos beduínas, chefiados por xeques (ou xeiques) que viviam em função dos oásis; eram pastores nômades e dedicavam-se ao comercio em caravanas que cruzavam o deserto.
O controle dos oásis provocava freqüentes guerras entre as tribos.


 
Ubari é um oásis no deserto do Saara



Islamismo 


O Islamismo teve seu início no século 6 da Era Cristã, na Arábia, região que faz parte do Oriente Médio, habitada na época por cerca de 5 milhões de pessoas formadas por grupos nômades e sedentários, que viviam organizados em cidades, tribos e clãs.

Até o surgimento do Islamismo, os árabes eram politeístas, embora houvesse algumas tribos judaicas e cristãs. Não havia, no entanto, uma religião comum.



MAOMÉ


Maomé


Segundo o Alcorão Maomé nasceu em Meca e morreu em Medina.

Maomé falou de um Deus único e verdadeiro por quem todas as coisas foram feitas.

Maomé pregou uma doutrina de Paz, Justiça, Amor e Verdade para esta Humanidade, se bem que o fanatismo e fundamentalismo de grupos radicais fomentem o ódio, a violência e o terrorismo.

O Alcorão, tal como os Evangelhos, fala do mesmo Anjo (Gabriel) que apareceu e interveio no processo da Anunciação e Revelação da Palavra de Deus, o Altíssimo.

No Alcorão, o nome de “Iça” é atribuído a Jesus, conhecido assim também pelos maometanos ou muçulmanos.

 Resumo da vida de Maomé

Muahammad ben Abdullah ben Abdul Mutlib ben Máxime, mais conhecido por Maomé, nasceu na cidade de Meca no ano 570 d.C. e pertencia a uma família das mais notáveis do seu país – o clã Coraixita dos Banu Haxim.

Aos dois meses de idade, morreu seu pai Abdallah que lhe deixou uma herança de cinco camelos, um pequeno rebanho de ovelhas e uma escrava etíope de nome Baraka.

O menino ficou com a sua mãe Bibi Amina que também veio a falecer tinha ele apenas 6 anos de idade, tendo ficado aos cuidados da fiel escrava que o criou durante algum tempo, levando-o depois para companhia do seu avô paterno onde foi tratado com toda a ternura e atenção. Este por sua vez, sendo já muito idoso e pressentindo o fim, chamou seu filho mais velho Abu Talib a quem confiou a criança (o sobrinho) que foi criado pelo tio como um verdadeiro pai.

Aos 12 anos de idade, Maomé desenvolveu uma inteligência que surpreendia todos (tal como Jesus com a mesma idade) e então seu tio Abu resolve levá-lo nas suas viagens como mercador da tribo dos Coraixitas.

Aos 21 anos, Maomé começa a dirigir caravanas de camelos trabalhando para uma viúva rica, sua prima de nome Cadija, com quem casaria aos 25 anos de idade depois desta lhe ter proposto casamento. Teria sido casado com outras mulheres em sua vida e só não entendo porque uma delas, sua preferida, de nome Aisha (filha de Abu Bakr), tinha apenas 9 anos de idade quando consumou matrimônio com ela por vontade de seu pai que a tinha proposto aos 6 anos  (segundo se diz) com propósitos de ligações políticas ao profeta.

Mas voltando à questão essencial de Maomé como profeta de Deus, houve um tempo de sua vida que passou por momentos dramáticos e aterradores que o fizeram sofrer bastante. Foi nessa altura que Maomé começou a receber a Palavra de Deus por intermédio do Anjo Gabriel que lhe aparece num momento de meditação e lhe mostra um pano prateado coberto de caracteres e lhe diz para ler o que estava escrito.

Maomé não sabia ler aquelas letras ou símbolos e o anjo lhe ordena para que ele o faça “Em nome de Deus”! Nesse instante, o Profeta sentiu que uma luz celestial lhe iluminava a mente ou o entendimento e leu o que estava escrito.  É por este motivo que ainda hoje todos os capítulos do Alcorão começam por:

“Em nome de Deus, beneficiente e misericordioso”!

(Biçmillah Irrahman Irrahim!)


Mohammed: a Revelação

A primeira revelação do Alcorão foi feita numa 6ª feira, no dia 26 do mês do Ramadão no ano de 609 d.C. na cava de Hira, perto de Meca (Arábia Saudita) e a partir desse momento o Profeta continuaria a receber muitas outras sucessivamente por um período de 23 anos.

O Alcorão encontra-se dividido em 114 capítulos, 92 dos quais revelados em Meca e 22 em Medina (Yatrib), cidade onde o Profeta se refugiou quando perseguido e onde viria a falecer no ano 632 d.C. com 62 anos de idade.


Adaptado por Sueli Nonato: http://a-origem-do-homem.blogspot.com.br/2012/06/jesus-e-maome-segundo-biblia-e-o.html

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

FEUDALISMO


FEUDALISMO



Um filme para aumentar o aprendizado.




PONTOS SOBRE O FEUDALISMO

A proposta desse post é fazer com que a partir da leitura desse esquema/resumo, feito  também com imagens, o aluno possa relembrar o que foi visto em sala de aula e fixar melhor as ideias, sendo também um complemento ao conteúdo estudado em sala de aula, com livros, imagens, lousa e mapas.


FEUDALISMO


A economia era praticamente amonetária, tendo por base o trabalho na terra.
O esquema abaixo ilustra resumidamente o feudalismo e suas relações.
Imagem: esquema





As terras do feudo tinham as seguintes definições:






Mas, pode-se dizer que estavam divididas em três partes:



1. Manso senhorial;
2. Manso servil;
3. Manso comunal.




Havia as relações de fidelidade que definiam as relações de Suserania e Vassalagem









A Sociedade era estamental






Cada "grupo social" tinha a sua função.









Os 20 melhores filmes sobre a Idade Média

1. Cavaleiros Teutônicos (1960, Aleksander Ford)
Um conto de um jovem nobre empobrecido, que, com a volta de seu tio de uma guerra contra a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos na Lituânia. Ele se apaixona por uma bela mulher e promete um juramento para trazer seus “troféus” três dos Cavaleiros Teutônicos.


2. Vlad Țepeș (1979, Doru Năstase)
Cinebiografia de Vlad “O Empalador” Tepes, mais conhecido como o Conde Drácula. Filme romeno da década de 70, em que o cinema romeno produzia várias obras de qualidade épica


3. Häxan (1922, Benjamin Christensen)
Häxan documenta as perseguições movidas contra as feiticeiras numa Europa atravessada pela intolerância religiosa. O filme é narrado em primeira pessoa, como se o diretor desejasse demonstrar uma tese, assim enunciada: “A crença nos maus espíritos, feitiçaria e bruxaria é o resultado de ingênuas noções sobre o mistério do universo”. Torturas, possessões e rituais de Sabá são aqui dramatizados numa narrativa de docudrama, ilustrando uma série de analogias entre o mundo moderno e o período da Inquisição. Obra-prima do cinema fantástico, realizado numa época em que não havia censura. São visíveis as influências pictóricas de Hieronymus Bosch e Bruegel. O virtuosismo de Häxan acabou influenciando Carl Dreyer em “A Paixão de Joana D’Arc”.



4. Macbeth (1948, Orson Welles)
Baseado na obra de Willian Shakspeare,conta a história de um homem ambicioso que conspira para se tornar rei na Escócia medieval.



5. O Decameron (1971, Pier Paolo Pasolini)
O legendário diretor italiano Pier Paolo Pasolini nos traz nove contos exuberantes neste filme “rústico, genuinamente irreverente e picante” (Variety). Baseado nos eternos clássicos de Boccaccio – e o primeiro filme da Trilogia da Vida de Pasolini – Decameron é uma “irreverente travessura” (Variety), “positivamente triunfante em sua malícia” (Films and Filming)! Freiras devassas que realizam “milagres” sexuais, uma esposa traiçoeira com habilidade para negócios, um artista tuberculoso à beira da morte que tenta trapacear com o Céu, jovens amantes apanhados com as calças na mão, um criado que perde a cabeça por amor e um simplório fazendeiro que tenta transformar sua esposa numa égua. Estas são apenas algumas das histórias que Pasolini traz à vida com maestria!



6. Ran (1985, Akira Kurosawa)
Japão, século XVI. Hidetora (Tatsuya Nakadai), o poderoso chefe do clã dos Ichimonjis, decide dividir em vida seus bens entre seus três filhos: Taro Takatora (Akira Terao), Jiro Masatora (Jinpachi Nezu) e Saburu Naotora (Daisuke Ryu). Com o primeiro fica a chefia do feudo, as terras e a cavalaria. Os outros dois ficam com alguns castelos, terras e o dever de ajudar e obedecer Taro. No entanto, Hidetora exige viver no castelo de alguns deles, manter seus trinta homens, seu título e a condição de grão-senhor, mas Saburu, o predileto, prevendo as desgraças que viriam com tal decisão, se mostra contrário à decisão paterna. Assim é expulso do feudo e acaba sendo acolhido por Nobuhiro Fujimaki (Hitoshi Ueki), que se mostra impressionado com sua decisão de contrariar o pai e casa-o com sua filha. Hidetora vai ao seu castelo, que agora é de Taro, e não é bem recebido, pois seu primogênito é encorajado por Kaede (Mieko Harada), sua mulher, para ter liberdade para tomar decisões e chefiar o feudo. Kaede quer vingar a morte dos pais, que foram mortos por Hidetora em um incêndio, e guarda muito rancor e igual rejeição. Hidetora sente isso quando vai ao castelo de Jiro e assim se vê isolado em seu ex-império e bem próximo da insanidade.



7. Francisco, Arauto de Deus (1950, Roberto Rossellini)
O filme dramatiza uma série de doze vinhetas em que são narradas as proezas de São Francisco de Assis e seus primeiros seguidores, em seu percurso por várias cidades italianas a fim de pregar e praticar aquilo que consideram a suprema felicidade. No percurso, deparam-se com um violento tirano e são posteriormente abençoados pelo Papa.



8. O Processo de Joana D’arc (1962, Robert Bresson)
Obra-prima do francês Robert Bresson, que aqui reconstituiu a prisão, o julgamento e a execução da mártir Joana D’Arc, baseando-se exclusivamente em documentos históricos. Austero, sóbrio e revelador, Bresson recorreu a atores não-profissionais para mostrar o martírio dessa figura histórica do século 15.



9. Alexander Nevsky (1938, Sergei Eisenstein)
Na Rússia do século 13, invadida por estrangeiros, o príncipe Alexander Nevsky arregimenta a população para formar um exército e conter a invasão de cavaleiros teutônicos. Baseado em fatos históricos.



10. Trono Manchado de Sangue (1957, Akira Kurosawa)
No Japão do século XVI, os samurais Washizu e Miki encontram uma feiticeira na volta para casa depois de vencerem uma batalha. Ela prevê que Washizu será o Senhor do Castelo do Norte. Esse é o início de uma sangrenta luta pelo poder. Adaptação da peça “Macbeth”, de Shakespeare.


11. Blanche (1972, Walerian Borowczyk)
Trata-se de um pentágono amoroso medieval. Quatro homens disputam o amor de Blanche, esposa do dono de um castelo: seu marido, o rei, o pajem do rei e um filho do seu marido. Um filme de Walerian Borowczyk


12. A Fonte da Donzela (1960, Ingmar Bergman)
Na Suécia, século XIV, a população oscilava entre o cristianismo e o paganismo. Herr Töre (Max von Sydow) e Märeta Töre (Birgitta Valberg) formam um casal que tem uma propriedade rural. Eles são cristãos fervorosos e incumbiram Karin Töre (Birgitta Pettersson), sua filha, uma adolescente de quinze anos, de levar velas para a igreja da região e acendê-las para a Virgem Maria.


13. Onibaba (1964, Kaneto Shindô)
Século 14, Japão. Esperando o filho que está na guerra, uma mulher e sua nora sobrevivem em uma aldeia através de tocaias que armam para alguns soldados, matando-os e vendendo seus pertences. Com a morte do filho, a mãe põe em prática um plano diabólico para manter a companhia de sua nora.


14. O Vale das Abelhas (1967, František Vláčil)
Depois de seu pai se casar com uma esposa adolescente, Ondroej é mandado para um internato religioso. Após alguns anos lá, ele começa a refletir sobre questões existenciais e suas crenças. Resolve então fugir e voltar para casa.


15. O Nome da Rosa (1986, Jean-Jacques Annaud)
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.


16.Ivan, O Terrível (1944/1958, Sergei Eisenstein)
Em 1547, Ivan IV (1530-1584), arquiduque de Moscou, se auto-proclama o Czar de Rússia e se prepara para retomar territórios russos perdidos. Superando uma série de dificuldades e intrigas, Ivan consegue manipular as pessoas destramente e consolidar seu poder.


17. O Sétimo Selo (1957, Ingmar Bergman)
Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.


18. A Paixão de Joana D’Arc (1928, Carl Theodor Dreyer)
França, século XV, Joana de Domrémy, filha do povo, resiste bravamente a ocupação de seu país. É presa, humilhada, torturada e interrogada de maneira impiedosa por um tribunal eclesiástico, que a levou, involuntariamente, a blasfemar.
É colocada na fogueira e morre por Deus e pela França.


19. Andrei Rublev (1966, Andrei Tarkovsky)
A Rússia do século XV passa por um período turbulento, o povo sofre injustiças e está fragilizado pela fome. Nesse cenário, acompanhamos um pouco da vida do pintor Andrei Rublev, que mais tarde abandonaria seu ofício para dedicar-se a Deus.


20. Marketa Lazarova (1967, František Vláčil)
Marketa Lazarova é um épico medieval poderoso, situado no século Xlll. Baseado na obra do escritor Vladislav Vancura, o filme segue a rivalidade entre dois clãs guerreiros, os Kozliks e os Lazars, assim como o amor condenado dos filhos dos rivais, Mikolas Kozlik e Marketa Lazarova. Com reminiscências da obra de Tarkovski e Kurosawa, fundado sobre a rica tapeçaria da ficção tcheca, este filme ambicioso e cheio de camadas é a coroação de Vlácil e um dos marcos do cinema mundial.