Árabes – habitavam a Península
Arábica, situada entre o Golfo Pérsico e o mar Vermelho.
Características da região: próximo ao
mar Vermelho, as terras são férteis, favoráveis ao desenvolvimento da
agricultura; a parte central da península, ao contrario, é composta de terras
desérticas onde, vez por outra, aparece um oásis.
As populações próximas ao litoral
eram sedentárias, dedicando-se ao cultivo e comércio de seus produtos –
incenso, cereais, especiarias e essências.
Deserto – habitado por tribos
beduínas, chefiados por xeques (ou xeiques) que viviam em função dos oásis;
eram pastores nômades e dedicavam-se ao comercio em caravanas que cruzavam o
deserto.
O controle dos oásis provocava
freqüentes guerras entre as tribos.
Ubari é um oásis no deserto do Saara
Islamismo
O Islamismo teve seu início no século 6 da Era Cristã, na
Arábia, região que faz parte do Oriente Médio, habitada na época por cerca de 5
milhões de pessoas formadas por grupos nômades e sedentários, que viviam
organizados em cidades, tribos e clãs.
Até o surgimento do Islamismo, os árabes eram politeístas,
embora houvesse algumas tribos judaicas e cristãs. Não havia, no entanto, uma
religião comum.
MAOMÉ
Maomé
Segundo o Alcorão Maomé nasceu em Meca e morreu em Medina.
Maomé falou de um Deus único e verdadeiro por quem todas as
coisas foram feitas.
Maomé pregou uma doutrina de Paz, Justiça, Amor e Verdade
para esta Humanidade, se bem que o fanatismo e fundamentalismo de grupos
radicais fomentem o ódio, a violência e o terrorismo.
O Alcorão, tal como os Evangelhos, fala do mesmo Anjo
(Gabriel) que apareceu e interveio no processo da Anunciação e Revelação da
Palavra de Deus, o Altíssimo.
No Alcorão, o nome de “Iça” é atribuído a Jesus, conhecido
assim também pelos maometanos ou muçulmanos.
Resumo da vida de Maomé
Muahammad ben Abdullah ben Abdul Mutlib ben Máxime, mais
conhecido por Maomé, nasceu na cidade de Meca no ano 570 d.C. e pertencia a uma
família das mais notáveis do seu país – o clã Coraixita dos Banu Haxim.
Aos dois meses de idade, morreu seu pai Abdallah que lhe
deixou uma herança de cinco camelos, um pequeno rebanho de ovelhas e uma
escrava etíope de nome Baraka.
O menino ficou com a sua mãe Bibi Amina que também veio a
falecer tinha ele apenas 6 anos de idade, tendo ficado aos cuidados da fiel
escrava que o criou durante algum tempo, levando-o depois para companhia do seu
avô paterno onde foi tratado com toda a ternura e atenção. Este por sua vez,
sendo já muito idoso e pressentindo o fim, chamou seu filho mais velho Abu
Talib a quem confiou a criança (o sobrinho) que foi criado pelo tio como um
verdadeiro pai.
Aos 12 anos de idade, Maomé desenvolveu uma inteligência
que surpreendia todos (tal como Jesus com a mesma idade) e então seu tio Abu
resolve levá-lo nas suas viagens como mercador da tribo dos Coraixitas.
Aos 21 anos, Maomé começa a dirigir caravanas de camelos
trabalhando para uma viúva rica, sua prima de nome Cadija, com quem casaria aos
25 anos de idade depois desta lhe ter proposto casamento. Teria sido casado com
outras mulheres em sua vida e só não entendo porque uma delas, sua preferida,
de nome Aisha (filha de Abu Bakr), tinha apenas 9 anos de idade quando consumou
matrimônio com ela por vontade de seu pai que a tinha proposto aos 6 anos (segundo se diz) com propósitos de ligações
políticas ao profeta.
Mas voltando à questão essencial de Maomé como profeta de
Deus, houve um tempo de sua vida que passou por momentos dramáticos e aterradores
que o fizeram sofrer bastante. Foi nessa altura que Maomé começou a receber a
Palavra de Deus por intermédio do Anjo Gabriel que lhe aparece num momento de
meditação e lhe mostra um pano prateado coberto de caracteres e lhe diz para
ler o que estava escrito.
Maomé não sabia ler aquelas letras ou símbolos e o anjo lhe
ordena para que ele o faça “Em nome de Deus”! Nesse instante, o Profeta sentiu
que uma luz celestial lhe iluminava a mente ou o entendimento e leu o que
estava escrito. É por este motivo que
ainda hoje todos os capítulos do Alcorão começam por:
“Em nome de Deus, beneficiente e misericordioso”!
(Biçmillah Irrahman Irrahim!)
Mohammed: a Revelação
A primeira revelação do Alcorão foi feita numa 6ª feira, no
dia 26 do mês do Ramadão no ano de 609 d.C. na cava de Hira, perto de Meca
(Arábia Saudita) e a partir desse momento o Profeta continuaria a receber
muitas outras sucessivamente por um período de 23 anos.
O Alcorão encontra-se dividido em 114 capítulos, 92 dos
quais revelados em Meca e 22 em Medina (Yatrib), cidade onde o Profeta se
refugiou quando perseguido e onde viria a falecer no ano 632 d.C. com 62 anos
de idade.
Adaptado por Sueli Nonato: http://a-origem-do-homem.blogspot.com.br/2012/06/jesus-e-maome-segundo-biblia-e-o.html
A proposta desse post é fazer com que a partir
da leitura desse esquema/resumo, feito também com imagens, o aluno possa
relembrar o que foi visto em sala de aula e fixar melhor as ideias, sendo
também um complemento ao conteúdo estudado em sala de aula, com livros,
imagens, lousa e mapas.
FEUDALISMO
A economia
era praticamente amonetária, tendo por base o trabalho na terra.
O esquema
abaixo ilustra resumidamente o feudalismo e suas relações.
Imagem: esquema
As terras do feudo tinham as seguintes definições:
Mas, pode-se dizer que estavam divididas em três partes:
1. Manso senhorial;
2. Manso servil;
3. Manso comunal.
Havia asrelações de
fidelidade que definiam as relações de Suserania e Vassalagem
A Sociedade era estamental
Cada "grupo social" tinha a sua função.
Os
20 melhores filmes sobre a Idade Média
1. Cavaleiros Teutônicos (1960,
Aleksander Ford)
Um conto de um jovem nobre
empobrecido, que, com a volta de seu tio de uma guerra contra a Ordem dos
Cavaleiros Teutônicos na Lituânia. Ele se apaixona por uma bela mulher e
promete um juramento para trazer seus “troféus” três dos Cavaleiros Teutônicos.
2. Vlad Țepeș (1979, Doru Năstase)
Cinebiografia de Vlad “O Empalador”
Tepes, mais conhecido como o Conde Drácula. Filme romeno da década de 70, em
que o cinema romeno produzia várias obras de qualidade épica
3. Häxan (1922, Benjamin Christensen)
Häxan documenta as perseguições movidas contra as feiticeiras numa
Europa atravessada pela intolerância religiosa. O filme é narrado em primeira
pessoa, como se o diretor desejasse demonstrar uma tese, assim enunciada: “A
crença nos maus espíritos, feitiçaria e bruxaria é o resultado de ingênuas
noções sobre o mistério do universo”. Torturas, possessões e rituais de Sabá
são aqui dramatizados numa narrativa de docudrama, ilustrando uma série de
analogias entre o mundo moderno e o período da Inquisição. Obra-prima do cinema
fantástico, realizado numa época em que não havia censura. São visíveis as
influências pictóricas de Hieronymus Bosch e Bruegel. O virtuosismo de Häxan
acabou influenciando Carl Dreyer em “A Paixão de Joana D’Arc”.
4. Macbeth (1948, Orson Welles)
Baseado na obra de Willian Shakspeare,conta a história de um homem
ambicioso que conspira para se tornar rei na Escócia medieval.
5. O Decameron (1971, Pier Paolo Pasolini)
O legendário diretor italiano Pier Paolo Pasolini nos traz nove contos
exuberantes neste filme “rústico, genuinamente irreverente e picante”
(Variety). Baseado nos eternos clássicos de Boccaccio – e o primeiro filme da
Trilogia da Vida de Pasolini – Decameron é uma “irreverente travessura”
(Variety), “positivamente triunfante em sua malícia” (Films and Filming)!
Freiras devassas que realizam “milagres” sexuais, uma esposa traiçoeira com
habilidade para negócios, um artista tuberculoso à beira da morte que tenta trapacear
com o Céu, jovens amantes apanhados com as calças na mão, um criado que perde a
cabeça por amor e um simplório fazendeiro que tenta transformar sua esposa numa
égua. Estas são apenas algumas das histórias que Pasolini traz à vida com
maestria!
6. Ran (1985, Akira Kurosawa)
Japão, século XVI. Hidetora (Tatsuya Nakadai), o poderoso chefe do clã
dos Ichimonjis, decide dividir em vida seus bens entre seus três filhos: Taro
Takatora (Akira Terao), Jiro Masatora (Jinpachi Nezu) e Saburu Naotora (Daisuke
Ryu). Com o primeiro fica a chefia do feudo, as terras e a cavalaria. Os outros
dois ficam com alguns castelos, terras e o dever de ajudar e obedecer Taro. No
entanto, Hidetora exige viver no castelo de alguns deles, manter seus trinta
homens, seu título e a condição de grão-senhor, mas Saburu, o predileto,
prevendo as desgraças que viriam com tal decisão, se mostra contrário à decisão
paterna. Assim é expulso do feudo e acaba sendo acolhido por Nobuhiro Fujimaki
(Hitoshi Ueki), que se mostra impressionado com sua decisão de contrariar o pai
e casa-o com sua filha. Hidetora vai ao seu castelo, que agora é de Taro, e não
é bem recebido, pois seu primogênito é encorajado por Kaede (Mieko Harada), sua
mulher, para ter liberdade para tomar decisões e chefiar o feudo. Kaede quer
vingar a morte dos pais, que foram mortos por Hidetora em um incêndio, e guarda
muito rancor e igual rejeição. Hidetora sente isso quando vai ao castelo de
Jiro e assim se vê isolado em seu ex-império e bem próximo da insanidade.
7. Francisco, Arauto de Deus (1950, Roberto
Rossellini)
O filme dramatiza uma série de doze vinhetas em que são narradas as
proezas de São Francisco de Assis e seus primeiros seguidores, em seu percurso
por várias cidades italianas a fim de pregar e praticar aquilo que consideram a
suprema felicidade. No percurso, deparam-se com um violento tirano e são
posteriormente abençoados pelo Papa.
8. O Processo de Joana D’arc (1962, Robert Bresson)
Obra-prima do francês Robert Bresson, que aqui reconstituiu a prisão,
o julgamento e a execução da mártir Joana D’Arc, baseando-se exclusivamente em
documentos históricos. Austero, sóbrio e revelador, Bresson recorreu a atores
não-profissionais para mostrar o martírio dessa figura histórica do século 15.
9. Alexander Nevsky (1938, Sergei Eisenstein)
Na Rússia do século 13, invadida por estrangeiros, o príncipe
Alexander Nevsky arregimenta a população para formar um exército e conter a
invasão de cavaleiros teutônicos. Baseado em fatos históricos.
10. Trono Manchado de Sangue (1957, Akira Kurosawa)
No Japão do século XVI, os samurais Washizu e Miki encontram uma
feiticeira na volta para casa depois de vencerem uma batalha. Ela prevê que
Washizu será o Senhor do Castelo do Norte. Esse é o início de uma sangrenta
luta pelo poder. Adaptação da peça “Macbeth”, de Shakespeare.
11. Blanche (1972, Walerian Borowczyk)
Trata-se de um pentágono amoroso medieval. Quatro homens disputam o
amor de Blanche, esposa do dono de um castelo: seu marido, o rei, o pajem do
rei e um filho do seu marido. Um filme de Walerian Borowczyk
12. A Fonte da Donzela (1960, Ingmar Bergman)
Na Suécia, século XIV, a população oscilava entre o cristianismo e o
paganismo. Herr Töre (Max von Sydow) e Märeta Töre (Birgitta Valberg) formam um
casal que tem uma propriedade rural. Eles são cristãos fervorosos e incumbiram
Karin Töre (Birgitta Pettersson), sua filha, uma adolescente de quinze anos, de
levar velas para a igreja da região e acendê-las para a Virgem Maria.
13. Onibaba (1964, Kaneto Shindô)
Século 14, Japão. Esperando o filho que está na guerra, uma mulher e
sua nora sobrevivem em uma aldeia através de tocaias que armam para alguns
soldados, matando-os e vendendo seus pertences. Com a morte do filho, a mãe põe
em prática um plano diabólico para manter a companhia de sua nora.
14. O Vale das Abelhas (1967, František Vláčil)
Depois de seu pai se casar com uma esposa adolescente, Ondroej é
mandado para um internato religioso. Após alguns anos lá, ele começa a refletir
sobre questões existenciais e suas crenças. Resolve então fugir e voltar para
casa.
15. O Nome da Rosa (1986, Jean-Jacques Annaud)
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e
Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto
mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um
conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a
atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William
de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando,
além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de
Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as
investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no
local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha
cometido assassinatos em nome do Diabo. Considerando que ele não gosta de
Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são
diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica
entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos
é lentamente solucionado.
16.Ivan, O Terrível (1944/1958, Sergei Eisenstein)
Em 1547, Ivan IV (1530-1584), arquiduque de Moscou, se auto-proclama o
Czar de Rússia e se prepara para retomar territórios russos perdidos. Superando
uma série de dificuldades e intrigas, Ivan consegue manipular as pessoas
destramente e consolidar seu poder.
17. O Sétimo Selo (1957, Ingmar Bergman)
Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e
encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente
abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot)
surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar
tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte
ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio,
já que não perde nunca.
18. A Paixão de Joana D’Arc (1928, Carl Theodor Dreyer)
França, século XV, Joana de Domrémy, filha do povo, resiste bravamente
a ocupação de seu país. É presa, humilhada, torturada e interrogada de maneira
impiedosa por um tribunal eclesiástico, que a levou, involuntariamente, a
blasfemar.
É colocada na fogueira e morre por Deus e pela França.
19. Andrei Rublev (1966, Andrei Tarkovsky)
A Rússia do século XV passa por um período turbulento, o povo sofre
injustiças e está fragilizado pela fome. Nesse cenário, acompanhamos um pouco
da vida do pintor Andrei Rublev, que mais tarde abandonaria seu ofício para
dedicar-se a Deus.
20. Marketa Lazarova (1967, František Vláčil)
Marketa Lazarova é um épico medieval poderoso, situado no século Xlll.
Baseado na obra do escritor Vladislav Vancura, o filme segue a rivalidade entre
dois clãs guerreiros, os Kozliks e os Lazars, assim como o amor condenado dos
filhos dos rivais, Mikolas Kozlik e Marketa Lazarova. Com reminiscências da
obra de Tarkovski e Kurosawa, fundado sobre a rica tapeçaria da ficção tcheca,
este filme ambicioso e cheio de camadas é a coroação de Vlácil e um dos marcos
do cinema mundial.